quarta-feira, 11 de setembro de 2013

HONESTIDADE: O PRINCIPAL INSTRUMENTO DE SEGURANÇA PARA AS EMPRESAS.

Temos visto com frequência roubos e furtos dentro de estabelecimentos como supermercados, hotéis e pequenas empresas prestadoras de serviços. Boa parte dessas ações é realizada pelos próprios funcionários.

Os supermercados e os hotéis são as principais vítimas de tipo de ação. Segundo o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo – IBEVAR,  e, pesquisa realizada com 106 empresas varejistas, do total de furtos ocorridos  20% são realizados internamente, ou seja, por funcionários.
Apesar das empresas de hotelaria não divulgarem esses dados, basta abrir os jornais para verificarmos quanto dessas ações ocorrem nesses estabelecimentos.
Uma estratégia importante de diminuição desse tipo de ação é o desenvolvimento de treinamento junto aos funcionários.

É necessário ter funcionário de confiança e com valores morais sólidos. A honestidade é um fator de maior segurança para um estabelecimento. Por isso é significativo desenvolver treinamentos que valorizem esses potenciais.

Além de cultivar a ética, essas capacitações também favorecem a confiança entre o grupo e, obviamente, isso irradia aos clientes. É indiscutível os resultados positivos alcançados quando esses treinamentos são realizados.

Ter colaboradores honestos é maior segurança de uma instituição. Não adiante ter equipamentos e instrumentos de segurança sofisticados se a equipe não tem em si a base fundamental da formação moral.

Selecionar e capacitar pessoas de índole é um trabalho difícil e que necessita ser periodicamente fortalecido.


Walter Fajardo
Psicanalista, Teólogo e Mestre em Educação

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O sentimento de reciprocidade como equívoco da prática moral


        A ação moral que se vincula a um retorno que possa haver em função dessa prática não tem profundidade ética. O exercício da equidade e da honestidade com olhar na gratidão alheia (social ou espiritual) tem baixa dimensão ética. A realização de atos nessa direção fica limitada pela necessidade da gratidão ou pela esperança de ação recíproca.
No ético não há reciprocidade. O que ocorre no fazer ético é um nivelamento superior da generosidade. O indivíduo exerce seus valores morais, não para que haja uma possível retribuição do que foi realizado, mas porque essas ações são formas de favorecer o outro, de superação da própria vaidade, do egoísmo e da soberba.
A eticidade, além da do bem social que lhe é próprio, possui também um caráter educativo. É um aprendizado que se estende do individuo que age para suas relações familiares, seus grupos sociais e, quiçá, para toda sociedade.
Se há algum benefício pessoal na prática ética, certamente não está na reciprocidade nem no reconhecimento por parte do outro, está na possível sensação de uma maior proximidade da paz interior por ter-se tentado dar o melhor de si. Só isso!