sábado, 7 de março de 2015

A música de Shöemberg


Shöemberg, recapitulando estruturas dos últimos quartetos de Beethoven, amplia as possibilidades harmônicas de seu antecessor propondo complexidades e densidades jamais elaboradas.
O compositor nos coloca diante de uma musica que, ao mesmo tempo em que recorre à racionalidade estrutural da harmonia (um novo estilo, uma nova técnica), nos conduz a uma densidade formal que, numa aparente dissolução de imagens, demonstra consistência estrutural e coerência estética.
Adorno traça o seguinte comentário da obra de Shöemberg:
“ Os acordes complexos parecem ao ouvido ingênuo ‘falsos ou falhos’, como se fossem o produto de um domínio ainda imperfeito da arte, do mesmo modo que o leigo acha que estão ‘mal desenhados’ os trabalhos da pintura de vanguarda”

Vamos ouvir um pouquinho: Verklarte Nacht (1899):




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