sábado, 30 de março de 2013

POEMA: CANTO PARA AMADA

CANTO PARA AMADA

Oh! Minha amada...
Pra onde tu foste?
Passaste por mim e, de ti,
só me restou o perfume.
Ainda o sinto e viajo em seu aroma.

Onde estás?
Soube que passaste e que deste
alimentos e afagos.
Porém só me restou relatos,
contados e vividos.


Oh! Minha amada..
Quando passaste,
queria te ver,
mas o tempo me passou.

Preciso de ti, de teu aroma,
de teu tempo, de teus olhos,
Estes, guardo-os comigo.
Não os vi,
Mas Guardo-os comigo!


Ah! Minha amada...
estás comigo!
Sei de teu caminho, não deixaste rastros
Mas te encontro
nos olhos dos amantes,
nos olhos dos pastores.

Quanto teria pra te dizer,
Quantas histórias...
Sonhos, fantasias
deste e daquele mundo,
O tempo passaria
sem que nem ele mesmo desse conta.

Ah! Minha amada...
Suplico-lhe que me venha, ao entardecer,
soprando e sussurrando ao meu ouvido,
alimentando-nos de suspiros,
velando, zelando,
seguindo o caminho das montanhas,
das nuvens e das noites.
Minha amada...
Teus braços são leves e doces,
neles encontro abrigo, acalanto.
Teus dedos percorrem minha face
E teus seios acalmam meu olhar.

Quero-te com calma,
ternura e brandura.
Deixe eu te ensinar
segredos de homens,
da vida.

Me dê teu corpo,
tua alma.
Me envolva na névoa de teu amor
para que eu viva intensamente,
sem dor, sem sofrer,
por inteiro!

Inteirando-me na soma de nossos abraços.


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