POEMA PARA O GAROTO
DO JORNAL
A rotina cotidiana da vida de
um entregador de jornal
Sua rotina é cheia de esperança
Só isso, mais nada!
Seus olhos fixam-se
num futuro não
muito longe.
A realidade o distanciou dos sonhos.
Não há sonhos.
Meninos não sonham,
entregam jornal!
Sua mãe, seus irmãos
aguardam ansiosos o desfecho dominical.
Domingo é dia de missa,
O culto dos crentes.
Amanhã, segunda-feira, será a mesa de ontem?
Haverá algumas frutas
E o pão,
este não há de faltar
Não há vida sem pão
O pão de todos os dias
Duro, suado, surrado, amassado
Não importa
Sem pão não se vive
Assim o jornal alimenta a todos...
Por acaso alguém vive sem jornal?
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